Livemont foi um artista belga da Art-Nouveau . Quando ele exibiu um cartaz arte exibem um desenho para que ele ganhou o primeiro prêmio.
Formou-se na arte da litografia e criou uma série de cartazes publicitários.
Os cartazes de Livemont são reconhecidos por retratar as mulheres, ricamente ornamentados e decorados e sempre delineados em branco para dar-lhes uma aura de pureza. Seu trabalho pode ser visto hoje em museus e galerias em todo o mundo.

Privat Livemont
RAJAH
1899, 16 x 29 in.

Privat Livemont
BITTER ORIENTAL
1897: J.L. Goffart, Bruxelles
31 3/4 x 43 1/2 in.

Privat Livemont
ABSINTHE ROBETTE
1896: J.L. Goffart, Bruxelles
31 3/4 x 43 1/4 in.
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Weiluc
LE FROU-FROU
1900: Lithographic Nouvelle, Asnières,
43 1/2 x 62 1/8 in.
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P.H. Lobel
PIERREFORT
1897: Original Design, 23 x 30 1/2 in.
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Em 1888, Pierre Bonnard começou a freqüentar a Escola de Belas Artes e a Academia Julien
Em 1889 começou a produzir litogravuras em cor. Expôs pela primeira vez no Salão dos Independentes, em 1891, revelando uma observação da vida parisiense cheia de humor e de verve. Tornou-se célebre a partir de sua primeira exposição individual, realizada em 1896A partir de 1928, Bonnard criou obras cujo otimismo solar refletia o sereno equilíbrio de uma sociedade burguesa no seu apogeu

Pierre Bonnard
FRANCE-CHAMPAGNE
1891: Edw. Ancourt, Paris, 23 7/8 x 31 in.
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Steinlen (1859-1923) nasceu em Lausanne, Suiça, aos 22 anos de idade partiu a Paris para perseguir uma carreira nas artes, se estabelecendo em Montmartre. Sua carreira de cartaz começou em 1885, e produziu um número de imagens memoráveis, fazendo seu ponto com clareza e introspecção. Seus desenhos reflete uma compaixão com os pobres, menos favorecido, e para todas causas que apontam valores simples de ser humano. Freqüentemente usou a própria família em projetos de cartaz: sua esposa, filha, mesmo os gatos de família são mostrados repetidas vezes, sempre com ternura e orgulho.

Theophile-Alexandre Steinlen
LAIT PUR STÉRILISÉ
1894: Charles Verneau, Paris
37 1/8 x 53 1/8 in.
Um cartaz para um distribuidor de leite. Sua filha Colette é o assunto; aqui, ela cuidadosamente prova o leite que ela dá os gatos de família assegurar-se que não está demais quente para eles. Os gatos aparecem em muitos vários cartazes de Steinlen. Aparentemente eram membros muito importantes do lar. Isse era o primeiro cartaz Steinlen trabalhou em para Verneau, que mais tarde tornou-se sua impressora principal, e permanece, justamente, seu mais bem-sucedido. Sua domesticidade simples, expressado em cores quentes, nunca foi superado. Com ele, Steinlen garantiu se de um lugar entre o posto frontal de grandes artistas recorde de cartaz. Havia várias pinturas, com texto diferente e em tamanhos diferentes; a Companhia de Nestlé adquiriu o projeto e supostamente mandou 10.000 cópias com texto inglês. O cartaz foi reproduzido na série "Maîtres de l'Affiche" e uniformemente elogiado por todos conhecedores contemporâneos de cartaz.
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Adrien Barr'ere
MAN'EGE PETIT
ca. 1900: Ch. Wall, Paris, 39 1/4 x 55 in

Adrien Barr'ere
SCALA/MARGUERITE DEVAL/QUAND IL Y EN A POUR DEUX
ca. 1900: Ch. Wall & Cie., Paris
23 5/8 x 32 1/4 in.
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Claire Masson
DUBONNET
1908: Devambez, Paris, 45 7/8 x 61 3/4 in.
Esse é certamente o mais raro dos muitos cartazes para DUBONNET. Onde temos uma jovem solteira com um rosto chamativamente amável divertindo-se em seu jardim. Vestida para o verão da maneira que uma senhora Vitoriana considerou adequado, onde nenhuma parte do seu corpo esta exposta aos raios prejudiciais do sol.
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Leopold Metlicovitz
BITTER PASTORE/MILANO
ca. 1903: Ricordi, Milano, 56 3/4 x 81 in.
Metlicovitz nasceu em Trieste, Itália (1868-1944), era de ascendência sérvia. Um pintor autodidata, se tornou um dos mais ativos italiano posteristas do seu tempo.
Sua ousadia na concepção de cartazes o levou a experimentar fortemente a luz e sombra.
Em 1906, na grande Exposição Universal em Milão, ganha o concurso de cartaz, aumentando a sua popularidade como um autor e dedicando mais energia a pintura.
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Leonetto Cappiello
CHOCOLAT KLAUS
1903: Vercasson, Paris,
38 x 54 in.

Leonetto Cappiello
RÉGLISSE SANGUIN'EDE
1902: Vercasson, Paris
38 1/4 x 53 1/4 in.

Leonetto Cappiello
COGNAC MONNET
1927: Imp. Devambez, Paris
51 1/4 x 118 1/2 in.

Leonetto Cappiello
CHAMPAGNE DE ROCHEGRÉ
1902: Vercasson, Paris
39 5/8 x 55 1/4 in.

Leonetto Cappiello
ZESTE
1906: Vercasson, Paris
46 x 62 1/2 in.
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Cappiello nasceu no povoado italiano de refúgio, Livorno (1875-1942),
Iniciou sua carreira como caricaturista ilustrando em jornais franceses da época, sem ter qualquer formação no campo da arte. Ele foi o primeiro cartazista a usar figuras arrojadas saindo de fundos pretos, um impressionante contraste aos modelos de cartazes anteriores. Sua percepção revolucionária na é baseada no fenômeno de associação de imagem do cérebro humano. Ele foi o primeiro a deliberadamente unir um produto com uma imagem ou ícone de modo a causar um reconhecimento instantâneo por parte do observador.
Cappiello foi também o primeiro cartazista a perceber que o transporte moderno tinha fundamentalmente mudado a maneira como as pessoas percebiam o mundo visual e que alguma coisa vista passando rapidamente em movimento poderia ser usado de forma associativa. Tendo antes registrado de perto uma imagem, a mensagem de propaganda e o produto poderiam ser instantaneamente re-invocada de dentro de um ônibus ou trem em movimento mesmo que por um simples reflexo da imagem, devido a suas claras e facilmente reconhecíveis formas e cores.
Teve uma carreira ativa que durou aproximadamente 40 anos, durante que tempo ele produziu uma média de dois cartazes por mês.
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Jules Chéret,
MUSÉEE GRÉEVIN/PANTOMIMES LUMINEUSES
1892: Chaix, Paris, 34 x 48 in.

Jules Chéret, VIN MARIANI
1894: Chaix, Paris, 34 x 48 3/4 in.
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Jules Chéret nasceu em Paris (1 de Junho de 1836) e faleceu em Nice (23 de Setembro de 1932), foi pioneiro, em 1860, na criação de cartazes publicitários artísticos.. Onde combinava imagens com um texto curto, que permite uma leitura rápida e a percepção clara da mensagem.Foi Chéret o primeiro a compreender a importância da dimensão psicológica da publicidade ao elaborar cartazes baseados na sedução e no impacto emocional. Para tal utiliza a imagem da mulher, bela , viva e alegre como ilustração... A maioria dos protagonistas dos seus cartazes, foram as mulheres bonitas e elegantes em poses altamente dinâmicas.
As características mais importantes, durante toda a sua vida, foram a ligeireza e a dinâmica. Reconhecemos essas personagens com muita facilidade e são a sua característica mais importante, ficaram conhecidas como “Cherettes”A utilização de pedras de grande porte permite a produção de cartazes enormes, visíveis à distância. Graças a tintas resistentes à chuva, torna-se possível a afixação de cartazes no exterior, nas paredes e nas colunas para cartazes: nasce a arte mural. A paisagem urbana parisiense muda completamente: ao criar imagens de grande formato, com cores vivas e ilustrações sedutoras, Chéret sabe atrair como ninguém o olhar do espectador e abre assim o caminho à arte publicitária.
Jules Chéret realizou a sua primeira exposição de cartazes em 1889, no Teatro Bodinière onde foi premiado com a medalha de ouro da exposição universal.
A partir de 1925 fica cego e deixa de pintar falencendo em 1932 com 92 anos de idade.
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Alphonse Mucha
Gismonda - Sarah Bernhardt

Alphonse Mucha
JOB
1898: F. Champenois, Paris 41 1/8 x 60 1/2 in.

Alphonse Mucha
MOËT & CHANDON/GRAND CREMANT IMPERIAL
1899: F. Champenois, Paris,
10 3/4 x 26 1/8 in.

Alphonse Mucha
MOËT & CHANDON/CHAMPAGNE WHITE STAR
1899: F. Champenois, Paris
9 3/4 x 24 3/4 in.
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Alphonse Maria Mucha nasceu em Ivancice ( 24 de julho de 1860) e faleceu em Praga (14 de julho de 1939). Escreveu um livro de art nouveau, que tornou-se o texto definitivo no assunto e foi usado por escolas de artes para uma geração.
Mudou-se para Paris em 1887.
Ilustrador e designer gráfico Checo viveu em Paris o esplendor do art nouveau e foi um de seus representantes mais populares. A influência de sua obra gráfica se deixou sentir no mundo inteiro, e as jóias que projetou para o ouvires Fouquet se transformaram em peças de coleção.
Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt (a rainha reinante do teatro) realizados na França de 1894 a 1900 e uma série chamada Épicos Eslavos entre 1912 e 1930.
Mucha criou aproximadamente 100 cartazes e painéis decorativos.
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Henri de Toulouse-Lautrec
DIVAN JAPONAIS
1893: Edw. Ancourt, Paris, 25 1/2 x 33 in.
Henri de Toulouse-Lautrec
TROUPE DE MLLE ÉGLANTINE
189630 3/4 x 23 in.
Henri de Toulouse-Lautrec
JANE AVRIL
1899: H. Stern, Paris, 14 1/2 x 21 3/4 in.
Henri de Toulouse-Lautrec
MAY MILTON
1895, 23 5/8 x 30 7/8 in.
Henri de Toulouse-Lautrec
AMBASSADEURS/ARISTIDE BRUANT
1892: Edw. Ancourt, Paris,
37 7/8 x 56 7/8 in.
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Henri de Toulouse-Lautrec
LES CHANSONNIERS DE MONTMARTRE
1893: Charles Verneau,
Paris,38 7/8 x 54 1/4 in.

Henri de Toulouse-Lautrec
REINE DE JOIE
1892: Edw. Ancourt,
Paris36 1/8 x 54 in.

Henri de Toulouse-Lautrec
THE CHAP BOOK
1895: Chaix, Paris, 22 7/8 x 15 3/4 in.

Henri de Toulouse-Lautrec
CONFETTI
1893: Bella & de Malherbe, London & Paris,
16 7/8 x 22 1/2 in.
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A idéia da pintura como obra de arte elevada, executada necessariamente em óleo sobre tela, desagradava a Toulouse-Lautrec. Em 1891 ele criou seu primeiro cartaz de propaganda, "Moulin Rouge -- La Goulue", que foi afixado nos muros de Paris. As prostitutas, dançarinas de cancã dos cabarés e outros personagens da vida noturna parisiense da década de 1890 eram seus modelos prediletos.

Henri de Toulouse-Lautrec
MOULIN ROUGE
1891: Ch. Levy, Paris, 48 1/2 x 77 1/2 in
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"A la Mie" - Toulouse-Lautrec/1891
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Imortalizados pelas mãos de gigantes como Toulouse-Lautrec, Alphonse Mucha, Jules Chéret e Leonetto Cappiello, os cartazes voltados à divulgação de produtos e eventos também guardam, em suas linhas e cores, muito da história da publicidade.
Dos idos da Art Nouveau à era da computação gráfica o poster sempre foi capaz de unir, de forma harmônica, arte e publicidade, fruição da obra e percepção imediata. Apesar de integrado à paisagem urbana das grandes cidades, o cartaz guarda um quê de glamour e, livre da designação de "arte menor", ainda chama para si muitos nomes consagrados da propaganda e das artes plásticas.
Os cartazes apresentam uma progressiva integração de texto e imagem, fazendo com que esses elementos se relacionem de modo unificado. Além disso, as reproduções têm um formato relativamente grande, o que permite a contemplação simultânea de vários espectadores. "O cartaz possibilita a apreciação estética, mesmo que dure pouco, e a captação de uma mensagem.
Os pioneiros
Jules Chéret (1836-1932) foi pioneiro na criação sistemática de grandes cartazes litográficos em cores. Ele utilizava suas próprias prensas - não mandava suas peças para uma gráfica porque era um litógrafo - e desenhava sobre a pedra litográfica.
Mucha foi aprimorando-se cada vez mais tecnicamente e, combinando motivos japoneses, celtas e bizantinos, foi ao encontro do gosto popular e da cultura cotidiana da época. Seus cartazes viraram sensação e marcaram o começou da Art Nouveau.
Idioma popular
O grande rompimento, contudo, vem mesmo com Lautrec, que, com seu espírito inovador, passa a tratar o cartaz como um mural e consegue captar e traduzir o idioma gráfico popular. A habilidade de seu desenho e a sugestão tridimensional de sua obra (exemplos marcantes são "Bal Valentin", 1868; "Les Girard", 1879; "Carnaval, 1884"; e o cartaz para o Teatro de la Opera, de 1893) causou impacto e fez escola.Nos 31 cartazes que produziu, fica acentuado o elemento caricatural e gráfico, concedendo ao objeto publicitário uma importância secundária, ou seja, ele descobriu uma forma sutil de integrar ao máximo propaganda e obra de arte. "Lautrec não tinha preconceitos ou censura. Desprendido, não considerava o cartaz como algo menor. Ele dava o mesmo status para todo tipo de produção artística e acabou criando elementos conceituais que permanecem na propaganda".
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No Brasil, observam-se leituras e apropriações de aspectos do estilo art nouveau principalmente na arquitetura e na pintura decorativa.
No Rio de Janeiro, a França começou a exercer influência sobre o Brasil no seulo XVI , quando tentou estabelecer um colônia francesa no Brasil chamada França Antártica. Podemos notar a influência do estilo art nouveau em construções como a Confeitaria Colombo
Em 1905, instala na Glória um belíssimo relógio art nouveau, estilo que se tornaria característico no bairro.
Relógio da Gloria
Basílica de Nossa Senhora de Lourdes
Galpão industrial no bairro Catumbi
Grande Hotel

Em sintonia com o boom da borracha, 1850/1910, as cidades de Belém e Manaus assistem à incorporação de elementosdo art nouveau, seja na residência de Antonio Faciola (decorada com peças de Gallé ) seja naquela construída por Victor Maria da Silva, ambas em Belém.
Residência de Antonio Faciola

Menos que um art nouveau típico, o estilo na região encontra-se mesclado às representações da natureza e do homem amazônicos, e aos grafismos da arte marajoara, como indicam as peças decorativas de Theodoro Braga (1872-1953) e os trabalhos do português Correia Dias (1893 - 1935). A casa de Braga em São Paulo, 1937, exemplifica as confluências entre o art nouveau e os motivos marajoaras.

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Enquanto o Brasil foi colonizado pelos portugueses, São Paulo recebeu, direta ou indiretamente, forte influência dso franceses, seja nas artes, na literatura, na educação, na moda e na gastronomia. A alma francesa corre nas veias do paulista, que sempre acolheu com carinho esse povo refinado que adora os segredos da culinária e trata os brasileiros com tanta dedicação.
"São Paulo é dinâmica, pulsante e tem grande movimento, ao contrário de Paris que é mais estática e conservadora. É uma cidade moderna. O que mais me surpreendeu desde que cheguei aqui, há três anos, é a diversidade cultural. E percebi que os artistas franceses se sentem atraídos por São Paulo por causa dessa diversidade. No começo existe apreensão e medo pelo tamanho da cidade, dá uma sensação estressante, mas quando se começa a conhecer os paulistas, a cidade se torna extremamente humana e tranqüila. As pessoas são muito abertas e afetuosas principalmente com o povo francês. Eu fui muito bem acolhido, desde que cheguei" Peigne.
A Belle Époque Paulista
Em São Paulo, a influência francesa se fez notar no final do século 19 e começo do século 20, no auge do desenvolvimento da riqueza do café, quando a alta burguesia procurava reproduzir os hábitos e os costumes franceses. Muitos filhos de fazendeiros ou da elite local estudavam na França e dominavam o idioma de Victor Hugo.Em São Paulo da Belle Époque, chegaram modistas, cabeleireiras, perfumistas e o glamour tomou conta da capital. As mulheres imitavam a moda francesa, vestindo-se com roupas de seda da alta costura de Poiret
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Foi a época dos grandes bailes, das confeitarias requintadas, dos restaurantes elegantes e das agitadas casas de espetáculos, como o famoso Teatro São José e o Teatro Municipal. Por lá desfilaram famosos cantores a atores vindos da França, como a atriz francesa mais popular do momento, Sarah Bernhardt, que durante uma das suas viagens a São Paulo, teria declarado: "São Paulo é a cabeça do Brasil e o Brasil é a França americana".
Conjunto formado pelo Viaduto do Chá, Teatro São José, Teatro Municipal
e Vale do Anhangabaú (1920).

A art nouveau, com suas decorações de ferro inspiradas nas formas da natureza explodia nos palacetes da cidade. Um belo exemplo dessa arquitetura da Belle Époque paulista é a antiga residência da Vila Penteado, em Higienópolis, que hoje abriga o departamento de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Outra construção que representa o refinamento da arquitetura francesa é o Palácio dos Campos Elíseos, imitando Champs Elysées, como uma tentativa de reproduzir Paris em São Paulo. Em 1912, foi sede do governo e atualmente, abriga a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

Victor Dubugras, arquiteto notável pelas construções art nouveau foi responsável pelo projeo da casa na rua Marques de Itu e da residência do doutor Horácio Sabino na avenida Paulista esquina com a rua Augusta, ou ainda a estação de ferro de Mairinque, São Paulo, 1906.
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Castelinho do Bexiga

Viaduto Sta Ephigenia
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14:56
| Author:
JOIE DE VIVRE
A Belle Époque (bela época em francês) foi um período na história da Europa que começou no final do século XIX (1871) e durou até o inicio da Primeira Guerra Mundial em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e artístico do período em questão.Foi uma época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano.
Paris, era um grande centro não só cultural, mais também de diversão. Dança do Moullin Rouge (1890) de Henri-Toulouse-Lautrec, museu de arte da Filadélfia
A Belle Époque foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam nascido, e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau.A arte e a arquitetura inspiradas no estilo dessa era, em outras nações, são chamadas algumas vezes de estilo "Belle Époque".


No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925.
Estilo artístico desenvolvido na Europa a partir do final do século XIX. e que interessa mais de perto às artes aplicadas: arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas, mobiliário e outras, e, ao contrário da maioria dos movimentos associados ao movimento modernista , o Art Nouveau não foi dominado pela pintura. Mesmo os pintores mais estreitamente relacionados com o estilo, como Toulouse-Lautrec.
São mais identificados por seus posters e objetos de decoração.
O Art Nouveau foi o primeiro movimento orientado exclusivamente para o designe.
(Rene Lalique- Dragonfly Ornament)
Este é o rótulo de uma loção que expressa bem a idéia do art nouveau, que destaca o valor ornamental de linhas de origem floral, determinando formas delicadas, sinuosas, ondulantes e sempre assimétricas.
Caracterizado por exuberância, formas ondulantes, contornos sinuosos e composição assimétrica, o art nouveau procurou sempre um ritmo ascensional elegante, feito de linhas entrelaçadas que sugerem muitas vezes o mover instável das chamas.
O movimento da linha assume o primeiro plano dos trabalhos, ditando os contornos das formas e o sentido da construção. Os arabescos e as curvas, complementados pelos tons frios, invadem as ilustrações, o mundo da moda, as fachadas e os interiores, como atestam o balaústre da escada da Casa Solvay, 1894/1899, em Bruxelas, do arquiteto e projetista belga Victor Horta (1861 - 1947)
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Luminárias do norte-americano Louis Comfort Tiffany (1848 - 1933)
Conforme os países que o adotaram, o estilo recebeu diferentes nomes na época, como:
· Jugendstil na Alemanha.
· Floreale ou Liberty na Itália
· Arte joven ou modernismo na Espanha
O art nouveau no Brasil:
Foi no início do século XX que o art nouveau chegou ao Brasil, importado da França, principalmente na decoração de interiores ou em grades e elementos arquitetônicos de ferro forjado. São testemunhos disso, no Rio de Janeiro, a decoração da Confeitaria Colombo, na rua Gonçalves Dias nº 32, e as grades dos salões do Teatro Municipal.
E uma casa na rua do Russel nº 734. Em São Paulo, a Vila Penteado (1902) foi projetada por Carlos Eckman em típico estilo art nouveau francês
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Acima, o cabeçalho do periódico O Malho, que circulava no Rio de Janeiro no início do século 20. Observe como é forte a influência do art nouveau no título do jornal.
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